PT diz que operação da PF contra primeira-dama do PI é abuso de autoridade
Em nota, a presidenta Gleisi Hoffmann e o líder Enio Verri condenam a perseguição política promovida contra o governador Wellington Dias
O PT afirmou em nota divulgada hoje (27) que as operações da PF na casa e no gabinete da deputada federal e primeira-dama do Piauí, Rejane Dias (PT-PI), são abuso de autoridade e demonstração de perseguição política. O partido ainda acusou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus aliados de tentar enfraquecer a imagem do governo do estado Wellington Dias (PT-PI).
"A invasão das residências do governador e de seus familiares pela Polícia Federal, além da tentativa ilegal de invadir o gabinete da deputada Rejane, é uma notória operação midiática de perseguição e destruição de imagem pública", declarou o PT em nota assinada por Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do partido e deputado federal, Ênio Verri (PT-PR),líder do PT na Câmara dos Deputados.
Nem o govenador nem a deputada são acusados de nada que justifique minimamente tais abusos. A Secretaria de Educação sempre se colocou à disposição das autoridades e a própria deputada Rejane, ex-secretária da pasta, procurou em vão as autoridades para colaborar com as investigações, que não envolvem o governo do estado, mas empresas prestadoras de serviços de transporte escolar.
Como sempre declarou o governador Wellington, o governo do Piauí não é suspeito neste caso, mas seria vítima de atos supostamente ocorridos em gestões anteriores.
O governo do PT do Piauí é reconhecido nacional e internacionalmente pelos avanços na Educação em um estado historicamente marcado pela exclusão da maioria. É exatamente neste setor que Bolsonaro e seus aliados tentam atacar o governador. E não por acaso logo depois da votação em que, contra a vontade do governo federal, a Câmara dos Deputados aprovou o novo Fundeb, essencial para os avanços da Educação no Piauí em todo o país.
DA OPERAÇÃO
De acordo com a PF, as ações fazem parte da terceira fase da Operação Topique, que investiga desvios que chegam a R$ 50 molhões na educação piauiense. Ao todo, são cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, que incluem, a casa do irmão de Rejane e a sede da Secretaria de Educação do Estado.
AS investigações apontam que o esquema existiu entre 2015 e 2016, período em que Rejane era secretária de Educação do Piau´. Integrantes da pasta teriam se associado a empresários do setor de locação de veículos para conseguir a assinatura de contratos superfaturados de prestação de serviços de transporte escolar.
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