Médico foi preso por engano no caso da morte de morador de rua em Teresina
O reconhecimento por parte de algumas testemunhas fizeram com que a Policia Civil efetuasse a prisão do médico Albert Medeiros, acusado de seu o autor do crime em questão
A Polícia Civil do Piauí esclareceu, nesta terça-feira (7), as circunstâncias que levaram à prisão, em agosto de 2023, do médico Albert Medeiros apontado à época como suspeito de ter assassinado o morador de rua Francisco Eudes dos Santos Silva, vulgo Cabeludo, na praça João Luís Ferreira, no Centro de Teresina, em 2022. A polícia explicou que as investigações, posteriormente, apontaram que ele não teve nenhum envolvimento com o caso. Nesta terça, foram presos um fisioterapeuta e um vigilante apontado como os autores do crime. Segundo a polícia, eles confessaram a participação.
De acordo com o delegado Jorge Terceiro, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, a prisão do médico de deu a partir do reconhecimento de testemunhas, onde os indícios levantados à época apontaram que ele seria o autor do crime, o que foi refutado com o avançar das investigações.
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Os advogados Norberto Campelo e Gilberto Holanda, que atuam na defesa do médico ortopedista Albert Medeiros, que foi preso temporariamente suspeito do crime em agosto deste ano, estiveram no DHPP para acompanhar o caso. Norberto Campelo afirmou que os advogados ajudaram nas investigações para que médico fosse totalmente retirado da culpa.
“Desde o primeiro momento a gente já tinha consciência de que havia um equívoco na investigação. O Dr. Albert é uma pessoa que jamais se envolveu em qualquer tipo de ato ilícito, estava com a consciência absolutamente tranquila e nosso papel, o Dr. Gilberto (o outro advogado), foi tentar colaborar com as investigações, já de plano comprovando que era impossível a participação do Dr. Albert, porque ele estava em um local muito distante do local da ocorrência e outras provas, também muito contundentes, foram possíveis de ser recolhidas rapidamente a comprovar a ausência total de participação neste evento que era investigado”, explicou Norberto.
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